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A mostrar mensagens de dezembro, 2016

Um Bom Ano, para todos nós!

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( Já vi este filme, o ano passado...)

O Cartão de cidadão

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Depois de ter sido enxovalhada várias vezes por ter o meu Bilhete de Identidade caducado há muito tempo, muito mesmo, decidi-me a resolver o assunto no pior dia possível, ontem, esquecida de que a tolerância da véspera e o período de férias de Natal ditariam uma avalanche de gente aos serviços. Na Conservatória, onde cheguei bem antes das 14 horas, dirigi-me à máquina de onde saquei um 83. No monitor percebi que estavam a tratar do 41. Saí para um café e uma nesga de sol que o edifício do Tribunal não deixa chegar àquele recanto mas quando voltei o contador mal tinha somado mudanças. Acomodei-me num banco na esperança de desistências em cadeia. Impunha-se matar o tempo. Tinha levado um livro na mochila mas esquecido os óculos. A maioria dedilhava smartphones, é um desporto que não pratico. Resignei-me e entretive-me a contar macacos porque ovelhas podiam fazer-me adormecer e lá deixava eu passar a minha vez. Foi com mágoa que finalmente me sentei na mesa e conferi os meus dados. Re

Parque jurássico da Figueira da Foz

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Esta semana decidi retomar as minhas caminhadas como se não soubesse que nada irá impedir as danadas das calorias de fazerem um autêntico réveillon à volta da minha cintura durante a última semana do ano. Pensando no festim até promovi o passo rápido a corrida lenta. Troquei a estrada rente ao azul do mar pelo caminho verde do parque porque o verde é sinónimo de esperança, esperança de que uma pessoa consiga evoluir no terreno sem lhe saírem os pulmões pela boca ou lhe caírem as panturrilhas ao chão. Comecei por fazer os tradicionais alongamentos, bebi água, pluguei-me num som do telemóvel. O plano não estava a correr mal. A manhã desfolhava-se ao sol e eu ganhava terreno. Um homem apontava em pose de Storm-Trooper uma ruidosa máquina de soprar às folhas secas que o desafiavam em volteios no ar à sua frente. Uma mulher ajuntava as insolentes para dentro de sacos pretos. Suspendi a respiração para atravessar este intervalo de ar outonal perfumado a fumos de gasóleo emanados do moto

O Natal está fraco, Feliz Natal!

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O meu Natal está mesmo fraco. Não tenho cheta para comprar presentes nem futuros. Os passados estão em saldo mas os descontos não são interessantes. Estou ainda sem árvore. Não me decido. Fiz um download de um estudo de 200 páginas sobre o impacto ecológico da compra de um pinheiro natural versus o de cloreto de polivinila. Vou na página 10. E ainda nem toquei no bolo-rei. A etiqueta na embalagem tem uma lista de corantes e conservantes maior que a minha agenda de contactos telefónicos. Pensei até que fosse a receita, mas não. Trouxe antes uma broa de milho. A cadela mascou-me um post-it onde tinha anotado as boas acções para o mês de Dezembro. Andei aturadamente a tomar notas o ano inteiro para não me esquecer. Agora não sei se consigo refazer a lista assim do pé para a mão. Já ninguém escreve cartões de Natal, nem mesmo eu que até os desenho para vender, perceba-se agora porque estou sem cheta. Troquei o “Do céu caíu uma estrela” pelo “Deadpool”, o “Last Christmas” pelo “Cheap Thri