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A mostrar mensagens de abril, 2008

Novo disco dos Tindersticks, já cá canta!

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2008 é um ano bom!

Cinema: História de uma abelha

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Já agora imaginem o barulho das asas de uma abelha e multipliquem por 40.000 pois é esse o número de insectos do enxame avançado pelo jornalista. Na última página do jornal leio a notícia de duas mulheres que ficaram reféns de um enxame de abelhas num apartamento na Praia da Luz, no Algarve. A expressão “ficaram reféns” não é minha, é mesmo do jornalista Paulo Marcelino. Curiosa coincidência pois ontem mesmo vi, finalmente, A história de uma abelha, gentilmente emprestada pelo meu sobrinho. Sempre que tem um novo título ele empresta à tia,é um amor. Tudo começou com o DVD das tartarugas Ninja entregue acompanhado da preocupada observação de não saber se aquele filme não seria demasiado violento para mim... Eu não fiquei refém do Barry, a abelha do filme. Não vou estar aqui armada em crítica cinematográfica mas achei a História de uma abelha excessiva tanta citação à cultura popular norte-americana. O que é nacional é bom mas um certo sentido universal fica mais bonito nestes

Cavaco Silva chocado com a ignorância dos jovens sobre o 25 de Abril

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Palavras do Presidente da República, Lisboa, Portugal O Presidente da República, Cavaco Silva, mostrou-se hoje (dia 25 de abril) "impressionado" com a ignorância de muitos jovens sobre o 25 de Abril e o seu significado e denunciou uma "notória insatisfação" dos portugueses com o funcionamento da democracia. No seu discurso na sessão comemorativa do 25 de Abril, no Parlamento, Cavaco Silva divulgou extractos de um estudo que mandou realizar sobre o alheamento da juventude face à política, e atribuiu parte da responsabilidade aos partidos políticos. O Presidente considerou "não ser justo" para aqueles que se bateram pela liberdade, tantas vezes arriscando a própria vida, que a geração responsável por manter viva a memória de Abril persista em esquecer que a revolução foi um projecto de futuro:  "Os mais novos, sobretudo, quando interrogados sobre o que sucedeu em 25 de Abril de 1974 produzem afirmações que surpreendem pela ignorância de quem

Sobre livros: se a Carolina Salgado é escritora o que terá sido Camões?

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Ontem foi Dia Internacional do Livro. Não foi para celebrar o facto que entrei num livraria em Coimbra. Queria comprar um livro sobre a cidade de Coimbra e coincidiu. Fiquei desapontada com a oferta que encontrei, mas ao chegar à caixa para pagar esperavam por mim duas surpresas quase à moda da Catalunha, um livro e uma rosa, bem, não exactamente um livro mas antes uma boa revista, forma encontrada para assinalar o dia. Como ia continuar a cirandar pela cidade até à noite ofereci a rosa à menina da caixa, muito simpática, e trouxe a nova revista LER, que surge rejuvenescida e, devo dizer, muito agradável à vista e ao toque. No editorial lê-se que a LER acredita na valorização do livro e da leitura como elementos fundadores da nossa civilização. É bonito e toca fundo qualquer pessoa que tenha um mínimo de amor pelos livros. Francisco José Viegas é o filho pródigo regressado, ele que já tinha estado na linha da frente da publicação, parece que foi até ao Brasil passear e agora

O vício do café e um blogue novo em folha

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Ando a fazer concorrência ao homem dos sete instrumentos:mais um tempo e eu transformo-me na mulher dos sete blogues. Depois de uma semana de febre e sonolência que me forçaram a reclusão forçada, ontem, primeiro dia fora de casa, cometi o erro de tomar cafés em excesso. Nem vou confessar quantos foram mas desde que saí de casa de manhã até que regressei, ao final da tarde, o gesto repetiu-se amiúde. Se estou doente o café deixa de me apetecer, a correlação existe, constatada por mim episódio atrás de episódio. O corpo e a mente acabados de sair do estágio letárgico desses dias transactos absorveram a cafeína como se uma planta sequiosa! Resultado: ao final do dia estava mais hiperativa que uma pulga, o meu coração ouvia-se na esquina e não conseguia concentrar-me em nada, mas nada mesmo, quanto mais dormir!A cafeína dá-me asas, a sério, patas de centopeia e tudo o mais, faíscas, pim,pam,pum! Acabei por me instalar em frente à TV e vi tudo o que havia para ver até às quatro da

Televisão: Dexter ou não, eis a questão

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Em que tempo e espaço se perderam o meu gosto pelas edificantes histórias humanistas, a minha preferência pelos heróis íntegros e de bom coração? Ver TV não é sequer dos meus passatempos favoritos, abdicaria dela sem grandes problemas. Ontem passou na Dois mais um episódio de DEXTER. É a única série de TV que sigo com interesse neste ano de 2008. Não tenho canais à dúzia. Não tenho dinheiro para isso e mesmo que tivesse não teria tempo para os ver. Por isso basto-me em ir consumindo o que dá a televisão dos pobres e por isso é provável que alguém me prove que se diverte mais, aprende mais ou ganha mais com os tais não sei quantos canais. A minha avó dizia muitas vezes que não percebia porque é que eu comprava tanta roupa e tanto calçado: afinal só tinha um corpo e dois pés. Viveu sempre com pouco e viveu quase um século. Sociedade de consumo, claro, mas nem oito, - sim, nem viver como uma austera mulher amish, - nem oitenta, - tipo mulher de presidente terceiro-mundista, carregad

As folhas em branco da Primavera

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Ora eu disse que regressaria na Primavera, estação própria da renovação dos ciclos. Agora que o momento chegou sou confrontada com o espaço em  branco do meu blogue, com as palavras que se cruzam com tudo o que cruza a minha imaginação, e pergunto-me se quero mesmo despertar o blogue da letargia. Terei o que escrever?! Terei o tempo e a calma, ou antes a apatia, ou a raiva ou a alegria ou a paixão para isso? Terei assunto? Valerá a pena? O blogue, afinal o herdeiro da nossa velha amiga ou inimiga folha em branco. Dantes um olhar amigo e íntimo do outro lado da viagem das palavras, agora olhares mais ou menos anónimos, mais ou menos imprevisíveis, mais ou menos fugazes. Sempre oscilei entre estes dois pólos: escrever, mas afinal escrever o quê, para quê? Escrever, ah, sim, escrever, claro, algo tão imperioso como respirar, escrever, não importa o quê, escrever, escrever. Já me esquecia que ter um blogue significa antes de mais que não tenho de escrever para ninguém senão para m